O ângulo é muito importante
Escolha um smartphone ou que lhe permita aproximar o mais possível do prato de modo a captar todos os seus detalhes, ou seja, tenha atenção à distância mínima de foco. Cada fotógrafo terá o seu estilo, mas o ângulo picado (de cima para baixo, paralelo ao objeto) é o que, de forma geral, mais valoriza a comida. Outra opção a ter em conta é o ¾, que é como quem diz o ângulo que tem quando está sentado à mesa e que funciona muito bem quando os pratos são generosos em altura, como hambúrgueres ou montes de panquecas, ou a comida apresenta muitas camadas e texturas.
Smartphone ou câmara fotográfica?
Se é daquelas pessoas que prefere fotografar com máquina fotográfica. A Fujifilm tem dois modelos mirrorless, que vão certamente convencê-lo: a X-T30 e a X-T4 , ambas com um objetiva 18-55mm.
Se é mesmo fã de smartphone e já não os dispensas para as lides fotográficas, então não vai resisti ao recente Samsung Galaxy S21 Ultra , que traz, entre muitas especificações pensadas para os adeptos da imagem, quatro Câmaras traseiras, uma delas com 108 MP. Caso as FUJIFILM X não sejam a sua preferência, propomos-lhe o iPhone 13 Pro Max , com uma série de modos fotográficos, como o de fundo desfocado, ideal para realçar como iguarias. De volta ao Android, o que diz ao Oppo Reno6 Pro 5G? As suas câmaras traseiras garantem-lhe as melhores imagens!
Iso, abertura e velocidade: O triângulo mágico
Quer use smartphone ou câmara, é importante atenção a alguns valores antes de clicares. O primeiro será o ISO , ou seja, a sensibilidade à luz. Quanto mais alto, menos iluminação precisa, mas se exagerar terá uma imagem cheia de grão. Vá até ao 500 e não se esqueça de fazer testes para ver os resultados com diferentes ISO. A abertura do diafragma (que determina o espaço por onde entra a luz) vai ser fundamental para a área focada. Quanto mais pequena, menos área ficará nítida, o que poderá ser útil para destacar o teu prato. Por último, o obturador determina a velocidade a que a luz entra. Se escolher uma lenta, deixa de ter grandes problemas com a iluminação, mas aconselho-o a estabilizar o smartphone ou a câmara, ou arrisca-se a ficar com uma imagem tremida. Só precisa escolher entre um estabilizdor, tripé ou monopé. Se trabalha com smartphone, use o modo manual do mesmo.
Na hora de editar usar filtros ou não.
O formato RAW é o mais indicado se és fã da edição fotográfica. Ao contrário do JPEG, não é comprimido, o que se traduz numa imagem mais completa e com mais informação editável. O RAW é a opção da maioria dos profissionais que usam câmaras digitais, também já disponível em alguns smartphones e em apps para Android e IOS.
Vale a pena lembrar-se que pode sempre recorrer às ferramentas oferecidas pelas próprias aplicações, como o caso do Instagram. Dê uma vista de olhos pelos filtros, experimente, mas aposte sobretudo em variáveis como temperatura, contraste ou saturação, por exemplo. Sabia que um prato amarelado pode ficar branco se baixar um pouco a temperatura? E que se pretende definir, a textura de muitos ingredientes sai a ganhar? Mas nada de exageros neste último ou ficará com uma imagem cheia de ruído.